STJ nega recurso de Ednaldo Rodrigues para retornar à presidência da CBF
Com decisão, o interventor José Perdiz, presidente do STJD, tem 30 dias úteis para organizar novas eleições
SBT Sports
Nesta quarta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de Ednaldo Rodrigues para reassumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com a decisão da presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, permanece a determinação de que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus, assuma como interventor. A intervenção permanecerá em vigor até a convocação de novas eleições, que devem ocorrer após 30 dias úteis, a partir de 11 de dezembro.
O afastamento de Ednaldo ocorreu na semana passada por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O processo que levou ao afastamento teve início em 2018, relacionado à eleição de Rogério Caboclo, antecessor de Ednaldo. Segundo o Ministério Público, o estatuto da CBF, naquela eleição, estava em desacordo com a Lei Pelé. O estatuto atribuía pesos diferentes aos votos de clubes, violando o princípio de igualdade estabelecido pela legislação.
A mudança no comando da CBF ocorre em um momento crucial, com José Perdiz de Jesus afastando-se do cargo no STJD para assumir como interventor. Ele terá a responsabilidade de coordenar o processo eleitoral e garantir o funcionamento contínuo da CBF, incluindo o pagamento das despesas rotineiras, como salários. O vice-presidente do STJD, Felipe Bevilacqua, assumirá a liderança durante esse período.
A redação do SBT entrou em contato com a CBF, que não respondeu até o momento desta publicação. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou que "não comenta decisões".
