A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira o cancelamento (25) da disputa do GP da Rússia, que estava marcado para o dia 25 de novembro, em Sochi. A corrida foi cancelada em virtude da invasão russa à Ucrânia. A principal categoria do automobilismo não informou se haverá outra sede para receber o evento.
Na nota oficial, a Fórmula 1 apontou que a competição visa "unir pessoas e nações". A organização do torneio ainda declarou que tem observado com "tristeza e choque" os acontecimentos na Ucrânia, país invadido pela Rússia. O conflito armado já registra um número significativo de mortes.
"O Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA visita países de todo o mundo com uma visão positiva de unir as pessoas, aproximando as nações.
Estamos observando os acontecimentos na Ucrânia com tristeza e choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual.
Na quinta-feira à noite, a Fórmula 1, a FIA e as equipes discutiram a posição do nosso esporte, e a conclusão é, incluindo a opinião de todas as partes interessadas, que é impossível realizar o GP da Rússia nas circunstâncias atuais."
A statement on the Russian Grand Prix pic.twitter.com/OZbbu9Z8ip
? Formula 1 (@F1) February 25, 2022
A Fórmula 1 tinha optado inicialmente por não cancelar o GP da Rússia, como foi anunciado nessa última quinta (24). Entretanto, além da reunião das partes envolvidas na principal categoria do automobilismo, a organização da F1 sofreu pressão de pilotos e da comunidade internacional para retirar o evento da cidade de Sochi.
No futebol, a Uefa optou por substituir a cidade russa de São Petersburgo por Paris como sede final da Champions League. O mundo do esporte acompanha de perto os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia.
